terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A pipa do vovô vai subir?

Por Rafael Cicconi 

Rivaldo. Ex-jogador de grandes equipes como Barcelona e Milan. Melhor do mundo em 1999. Um dos atletas fundamentais do pentacampeonato mundial do Brasil em 2002. Títulos individuais e em equipes estão na prateleira de sua casa. 38 anos.

Um cara que, apesar de não agradar a todos os torcedores, poderia sair satisfeito e encerrar sua carreira no futebol. Poderia. Como um zumbi, depois de jogar no Uzbequistão por dois anos e jogando e presidindo no seu time de coração, o Mogi-Mirim, pelo Paulistão deste ano, ele volta a ser figura no cenário do futebol brasileiro ao ser contratado pelo São Paulo.

Sim, o São Paulo. Aquele clube do Morumbi que ganhou três brasileiros nos últimos anos, com uma equipe que se destacou por mesclar jovens talentos descobertos em outros clubes do Brasil e por ter um medalhão, líder do grupo no gol, o Rogério Ceni.

Agora, mais um medalhão chega ao clube, tentando resgatar um time que não ganha nada há mais de dois anos. Um time sem o mesmo porte daquele multi campeão de 2005-2008. Com um talento (que ainda é dúvida) do jovem Lucas, que tenta ser a esperança de uma torcida que anda decepcionada com o time e sua diretoria.

Ufa! Quanta coisa.

O fato é que o ex-jogador do Barça é uma incógnita. Temos casos recentes de jogadores no mesmo estilo que ele, apesar de terem qualidade no futebol, não vingaram. Um exemplo é o Giovanni, no Santos. Sabemos que Rivaldo nunca foi um jogador que tem um pulmão de ouro (como o Roberto Carlos).

Ao meu ver, a vinda de Rivaldo soa como um atitude desesperada de uma diretoria que não tem mais a credibilidade que antes, tanto com a torcida como com seus conselheiros, imprensa, e etc. Trouxe um medalhão que tem tudo para não vingar no futebol.